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Quero ser Tradutor!


Sábado à tarde, café com os amigos em uma livraria local. Você cumprimenta aquele velho conhecido que não vê há muito tempo e a conversa começa. As perguntas são sempre as mesmas: O que tem feito? Tradutora? Que legal! Também falo inglês, como posso conseguir trabalhos para traduzir? Como você iniciou na carreira de tradutora?


Sim, são sempre as mesmas dúvidas: “Também quero ser tradutor, como ou o quê faço? Como você começou?” As pessoas ficam surpresas ao descobrir que não existe uma fórmula de sucesso, cada tradutor percorre uma trajetória diferente. Mas existe sim, um caminho semiárduo, que exige muita dedicação, persistência, resiliência e disciplina.


Então, por onde começar? Primeiro você precisa entender que a profissão de tradutor, apesar de ainda não ser regulamentada, não é algo que dá para fazer somente nos finais de semana ou como um “bico”. É uma profissão séria, que exige muito da pessoa em termos de concentração, dedicação, pesquisa e conhecimentos gerais. Sendo assim, não basta apenas falar bem um idioma estrangeiro. Também é preciso dominar o idioma natal. Aconselho a todos que querem começar na carreira de tradutor a se matricularem em um curso de formação ou de especialização. Esse seria um bom começo para aprender as técnicas, condições do mercado de trabalho e fazer contatos. Existem diversos cursos de formação e especialização em tradução, sugiro pesquisar e pedir a opinião de colegas que estão cursando. Encontre o curso mais apropriado para você.


O segundo passo é desenvolver uma atitude de curiosidade e desconfiança. Seja curioso sobre tudo, desconfie das informações que ler ou ouvir, corra atrás, pesquise tudo e depois verifique. O bom tradutor é também um bom pesquisador. Se você morre de preguiça de pesquisar talvez seja melhor repensar a carreira. Aprenda novas técnicas de pesquisa na Internet, participe de grupos de tradução e troque ideias com tradutores experientes, crie uma rede de contatos e converse com profissionais e pessoas de diversas carreiras e países. Isso nos leva ao terceiro passo: “networking”. Sim, criar uma rede de contatos é extremamente importante para os profissionais da área de tradução. O trabalho pode ser solitário, mas fica bem mais fácil quando podemos recorrer aos colegas para tirar dúvidas, receber indicações e até mesmo realizar projetos em parceria. Esse contato, mesmo que virtual, é essencial para crescer na carreira.


Agora que você já sabe a importância da especialização, da pesquisa e de estar em contato com outros profissionais da área, é hora de fazer um bom currículo e enviar para as agências de tradução. Espera um pouco, você ainda não tem experiência para colocar no CV? Não se preocupe, há diversos sites que aceitam traduções voluntárias. Você pode se inscrever e começar a traduzir! Muitos sites criam um perfil para o tradutor voluntário e você pode colocar um link do seu perfil no seu currículo para que clientes possam ver amostras do seu trabalho. As traduções passam por um revisor antes de serem publicadas nos sites e você aprende muito com esse processo.


Esses são os passos iniciais. Quanto mais você pesquisar, ler e conversar com colegas da área, mais irá aprender e crescer na profissão. Mas o mais importante é ser persistente e não desistir. Continue praticando, ganhe experiência, continue estudando, se especialize, continue enviando currículos, faça as provas das agências de tradução e uma hora os trabalhos e os clientes começam a chegar. Finalizo com uma frase de Bill Gates: “Tente uma, duas, três vezes e se possível tente a quarta, a quinta e quantas vezes for necessário. Só não desista nas primeiras tentativas, a persistência é amiga da conquista. Se você quer chegar aonde a maioria não chega, faça o que a maioria não faz.” Boa sorte!



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